A despedida de Neymar
foi a grande marca da primeira rodada do Brasileirão e não será
esquecida tão rapidamente. Até porque a renda de Santos 0 x 0 Flamengo,
no novo Mané Garrincha, em Brasília, é o novo recorde: R$ 6.948.710,00
para 63.501 pagantes, um tíquete médio de R$ 109,42. Para se ter uma
ideia, o segundo jogo com melhor renda foi Corinthians 1 x 1 Botafogo,
no Pacaembu: R$ 940.359,00 para 29.295 pagantes, uma média de R$ 32,10
por pagante. As duas partidas são reflexo do trabalho bem feito pelos
clubes na promoção de seus jogos.
A terceira partida com melhor renda foi Cruzeiro 5 x 0 Goiás, vista por
12.018 torcedores com renda de R$ 327.680,00, com tíquete médio de R$
27,26. E os cruzeirenses viram um lindo jogo. Além de cinco gols que
sofreu, Harlei,
do Goiás, foi o goleiro que mais defesas difíceis fez na abertura do
campeonato: cinco. O Cruzeiro venceu com folgas cometendo apenas 12
faltas na partida. Elegantemente, o Goiás levou cinco gols e cometeu 11
faltas apenas.
Bem diferente do que se viu no Pacaembu. O Botafogo parou o ataque do
Corinthians, mas, para isso, cometeu 26 faltas, a maior marca da rodada.
O Corinthians fez 19. Curiosamente, foi um corintiano o jogador que
mais faltas fez na rodada: Paulinho cometeu sete. A diferença entre as equipes é que o segundo corintiano que mais faltas fez foi Romarinho, três, enquanto no Botafogo, Gabriel e Lucas fizeram seis cada um e Marcelo Mattos, cinco.
Em outro jogo entre campeões estaduais, o Coritiba venceu em casa o
Atlético-MG fazendo 16 faltas e roubando apenas cinco vezes a bola dos
atleticanos, que roubaram 17. A equipe que mais roubou bolas foi o
Fluminense, na vitória por 2 a 1 sobre Atlético-PR. Foram 25, mais que o
dobro de seu adversário, que conseguiu apenas 12. O tricolor Fábio Braga liderou o ranking dos ladrões, com seis, seguido de Diguinho, cinco. Cada um deles, individualmente, teve desempenho comparável a todo o time do Coritiba.
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