De volta às telas, dupla de 'Monstros S.A.' faz faculdade para aprender a assustar

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SÉRGIO RIZZO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Monstros já nascem monstros, mas precisam aprender as melhores técnicas para dar sustos em crianças. Não basta ter vocação. É preciso estudar.
Essa é a principal lição de "Universidade Monstros", que estreou ontem nos cinemas e traz de volta a dupla atrapalhada de "Monstros S.A." (2001): o redondinho Mike e o grandalhão Sulley.

• Filme com guarda-chuvas é exibido antes de 'Universidade Monstros'

A história do novo filme volta no tempo. Desta vez, conhecemos Mike na infância. Em uma excursão da escola, ele é apresentado ao mundo dos assustadores profissionais.

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	Mike Wazowski chega à Universidade Monstros para seu primeiro dia de aula

Na hora de ir para a faculdade, adivinhe o que acontece? Apesar do seu tamanho e da cara simpática, ele resolve fazer um curso de sustos na Universidade Monstros.
No primeiro dia de aula, Mike conhece Sulley. O baixinho vira um ótimo aluno; o azulão acha que não precisa estudar. Como é que eles podem ficar amigos?
O humor de "Universidade Monstros" vem das diferenças entre os dois. Afinal, escolas servem também para nos apresentar a pessoas que pensam de outro jeito.
Se prestar atenção, notará que a escola do filme se parece com a sua. Calma, calma. Não quero dizer que lá tem monstro. Mas que na escola fazemos amigos para a vida inteira.
Alguns escolhem a mesma profissão. E talvez trabalhem juntos, como Mike e Sulley. Mas sem dar sustos em ninguém. Isso, sim, é coisa de monstro.
QUEM É O MAIS POPULAR?
A faculdade de "Universidade Monstros" é baseada nas escolas americanas. Muitos filmes e seriados de TV mostram como elas funcionam. Além de assistir às aulas, os alunos costumam se dedicar a diversas atividades paralelas, como os grupos --de debate, teatro, xadrez etc.
Quem se destaca nessas atividades e nas competições esportivas se torna mais popular --e esse é um dos principais temas do segundo longa dos monstros, que também fala da importância das disputas entre as "fraternidades", casas onde moram grupos de alunos da faculdade.

SÉRGIO RIZZO é professor, crítico de cinema e autor do blog Censura Livre

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