O Rio será o centro do mundo esportivo em 2016

 

                                                                                                                                     Reprodução/COB

Londres/2012 passou. Agora o mundo olha para o Brasil, para Rio. Pela primeira vez receberemos uma edição dos Jogos Olímpicos. É um imenso desafio. O Brasil vai ser cobrado para entregar uma Olimpíada no nível e exigência do Comitê Olímpico Internacional. Os números projetados pelo COI e Comitê Olímpico Brasileiro (COB) são estrondosos. A previsão da venda dos direitos de transmissão da televisão alcança US$ 4 bilhões (quase R$ 8 bilhões). Receitas com o marketing seriam de US$ 1 bilhão (quase R$ 2 bilhões). O COI espera arrecadar R$ 10 bilhões em contratos com multinacionais e tevê.

Os custos da organização são elevados. Previsão do COB em 2009, e que certamente será revista, indica que o Brasil gastará R$ 5,6 bilhões em operações e mais R$ 23 bilhões em infraestrutura. O investimento deve vir dos governos federal, estadual e municipal e patrocinadores. O Rio sofrerá transformações em suas principais regiões e a população espera receber um legado. Barcelona e Londres se redesenharam após os Jogos.

Enquanto o Rio se reinventa, os atletas entram no ciclo olímpico para a corrida do ouro. Os jovens que se destacaram em Londres são apostas. Veteranos de alto nível também. Ainda há muito a se fazer. As cobranças vão aumentar em todos os sentidos, da infraestrutura dos locais de provas à formação de atletas. A meta é que o País consiga 30 medalhas e entre os dez mais premiados. Em Londres, o Brasil ficou na 22ª posição, com 17 medalhas. Até 2016, o País receberá uma Copa (2014) e uma Olimpíada. É teste pra lá de decisivo. Mas o momento é nosso.